2. Há 4 anos quando me fiz membro da IL, fi-lo por algumas razões, por achar que a liberdade deve ser o valor maior na relação com os outros e em particular na política.
3. Mas sobretudo por ser um partido diferente. Diferente no conteúdo, mas também na forma. Era um partido que demarcava-se dos outros, não tinha os vícios dos partidos do sistema, era irreverente e provocador.
4. O que vi e ouvi este fim-de-semana não me animou, nem me motivou. Um partido diferente, não pode baixar o nível, nem imitar o que de pior os outros têm.
5. Podemos justificar de várias formas. São dores de crescimento. Somos humanos. É salutar ser genuíno. Certamente que estas e outras respostas podem ser verdade, mas esperava, pessoalmente, mais de um partido liberal.
6. Não estou desiludido, um pouco surpreendido. Agora há que continuar a construir um alternativa, sem berrarias, mas propostas sérias e diferentes.
7. Acredito que a equipa que ganou, e não apenas o presidente, são aqueles que melhor estão preparados para continuar este caminho de crescimento.
8. Há algum tempo decidi que prefiro, por agora, estar fora, não do partido, mas do seu dia-a-dia. Por razões pessoais e de princípio. Isso não quer dizer que não manifesto a minha opinião ou ajude, mas sem protagonismo.
9. Que aqueles que perderam saibam respeitar os resultados e que ajudem a IL a crescer.
10. Portugal precisa da IL forte e unida, para poder ter esperança e futuro.
