15/12/2017

Raro

Oi...

O assunto da semana foi a "Rarissimas"... não tive muito tempo para seguir mais esta novela, mas este é um assunto que levanta algumas perguntas particulares, no caso concreto da "Rarissimas", mas também perguntas gerais, sobre o funcionamento deste tipo de associações/IPSS.

- "Rarissimas":
1. Há mérito, nesta como em muitas instituições deste género, mas não nos podemos seguir pela lógica que o mais importante é ajudar umas quantas pessoas, mesmo que se meta algum ao bolso, faz lembrar alguns políticos... podem ser ladrões, desde que façam alguma coisita... em que ficamos?
2. Nesta associação, há muitas pessoas importantes, que têm experiência ou histórico de governação, não viram nada? Não se questionavam? Ou apenas deixaram andar?
3. Sem esquecer a presidente/diretora geral, as contas foram assinadas apenas por ela? 
4. Quanto ganham os outros "funcionários" de topo desta instituição?

- No geral:
1. Este tipo de instituições, funcionam muitas vezes à sombra de um "líder", que escolhe pessoas para assinar de cruz, será que ninguém sabe disto?
2. Ajudar amigos e familiares, é muito habitual, para não dizer norma, neste tipo de instituições, basta estar atento e ver o que se passa em cada vila, cidade ou aldeia deste Portugal, ninguém sabe ou conhece este tipo de situações? É importante dizer, que apesar de muitas vezes os estatutos fazem esta ressalva, os mesmos são mais um pro-forme, mas ser-se amigo do presidente, não tem que ser sinónimo de incompetente ou mamão...
3. Estas instituições, prestam 99‰ das vezes um serviço muito importante, que segundo a lógica de um Estado Social, caberia ao Estado, mas este prefere delegar, segue o caminho mais fácil e, verdade seja dita, mais barato.
4. IPSS, Associações, Cooperativas, Fundações e mais outras instituições, precisavam de ser "profissionalizadas", o voluntariado, neste caso, como em muitos, sai muito caro. Há vontade de mudar? A resposta é não. Pode-se sempre dizer que estas instituições, não são do Estado, mas a verdade é que sem o dinheiro do Estado não existiam, por isso, o Estado tem a faca e o queijo na mão. Pode e deve mudar.

Pensemos nisto...

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