Oi...
Antes de escrever sobre aquilo que a seguir poderão ler pensei e partilhei com algumas pessoas estas avaliações, considerações e opiniões sobre alguns assuntos que se relacionam com a nossa Diocese... espero que quem leia estas linhas não interprete como críticas, mas como partilha para podermos reflectir e crescer enquanto Igreja.
Plano Pastoral Diocesano: Tenho sido desde o princípio um "crítico" do mesmo, pois penso que quando algo começa mal, tarde ou nunca se endireita. E a verdade é que o nosso Plano Diocesano começou inquinado, o primeiro objectivo era um estudo da realidade, e esse estudo não foi feito na maioria das Paróquias e onde foi feito os critério não foram os mesmos, logo os resultados não são comparáveis. Na altura recordo que dei uma ideia, mas como não pertenço a nenhum conselho... ficou no ar e caiu: entrar em contacto com a Universidade do Algarve e procurar que a mesma pudesse fazer esse estudo, provavelmente até poderia ter algum interesse para a Universidade, mas isso teria que abrir a Igreja a um mundo laico... e isso não é "bom"... Depois no segundo ano chega a Nossa Senhora de Fátima e o ano anterior parece que não existiu... lolol... e durante dois anos Nossa Senhora foi o centro das nossas atenções... entre muitas coisas que não entendi, houve uma que me custou muito a engolir, e também para ela chamei a atenção: a despedida de Nossa Senhora de Fátima do Algarve. Penso que teria sido muito mais interessante e traria melhores resultados pastorais se a despedida fosse no Algarve e não em Fátima, mas já lá foi... A terceira fase do Plano é a "Lectio Divina", sobre isso não há nada proposto, há um Conselho Permanente de Pastoral (penso que é assim que se chama), mas propostas só aquelas que cada um vai tendo e fazendo... Ainda há mais um ano e meio para esta fase... e a esperança é a última a acabar. Por último, acho no mínimo engraçado que uma das áreas de envolvências é a Família, segundo sei, não há ou não houve nos últimos tempo a equipa Diocesana que responda a este âmbito... Não quero ser muito pessimista, mas é o que sinto... as coisas boas deste plano, também as há, mas essas são realçadas normalmente, saliento apenas uma: a criação do sector de Pastoral Vocacional...
Vigararias e Paróquias: Há cerca de 3 ou 4 anos a nossa Diocese sofreu alterações na organização das Vigararias (zonas pastorais), Tavira e Faro ficaram iguais, Loulé e Albufeira, e Portimão e Lagos fundiram-se. Na altura apoiei esta divisão, mas hoje acho que não é a melhor solução, deveria haver uma reorganização, pois esta divisão não é funcional em vários pontos... na minha opinião todas as decisões devem ser avaliadas e mudar ou voltar atrás não é humilhação, pelo contrário... Com a pouca experiência pastoral que tenho penso que o mais importante não é a organização das Vigararias, mas sim a organização das Paróquias e a distribuição dos Padres... Há alguns anos um colega meu disse-me, que não havia falta de padres o problema era a sua distribuição, e hoje concordo plenamente. Em relação a isto já dei a minha opinião, mas ficou no ar... lololol... seria interessante fazer-se uma avaliação e um proposta de reorganização paroquial da Diocese, este estudo deveria apontar o caminho para os próximos 20 anos, pois daqui a 15 anos vamos ter muito menos padres. E a grandeza desta decisão era prevenir e antecipar essa realidade.
Hoje fiquemos por aqui...
Esta é minha opinião sobre estes assuntos, opinião que já expressei várias vezes...
Abraços e beijos...
Antes de escrever sobre aquilo que a seguir poderão ler pensei e partilhei com algumas pessoas estas avaliações, considerações e opiniões sobre alguns assuntos que se relacionam com a nossa Diocese... espero que quem leia estas linhas não interprete como críticas, mas como partilha para podermos reflectir e crescer enquanto Igreja.
Plano Pastoral Diocesano: Tenho sido desde o princípio um "crítico" do mesmo, pois penso que quando algo começa mal, tarde ou nunca se endireita. E a verdade é que o nosso Plano Diocesano começou inquinado, o primeiro objectivo era um estudo da realidade, e esse estudo não foi feito na maioria das Paróquias e onde foi feito os critério não foram os mesmos, logo os resultados não são comparáveis. Na altura recordo que dei uma ideia, mas como não pertenço a nenhum conselho... ficou no ar e caiu: entrar em contacto com a Universidade do Algarve e procurar que a mesma pudesse fazer esse estudo, provavelmente até poderia ter algum interesse para a Universidade, mas isso teria que abrir a Igreja a um mundo laico... e isso não é "bom"... Depois no segundo ano chega a Nossa Senhora de Fátima e o ano anterior parece que não existiu... lolol... e durante dois anos Nossa Senhora foi o centro das nossas atenções... entre muitas coisas que não entendi, houve uma que me custou muito a engolir, e também para ela chamei a atenção: a despedida de Nossa Senhora de Fátima do Algarve. Penso que teria sido muito mais interessante e traria melhores resultados pastorais se a despedida fosse no Algarve e não em Fátima, mas já lá foi... A terceira fase do Plano é a "Lectio Divina", sobre isso não há nada proposto, há um Conselho Permanente de Pastoral (penso que é assim que se chama), mas propostas só aquelas que cada um vai tendo e fazendo... Ainda há mais um ano e meio para esta fase... e a esperança é a última a acabar. Por último, acho no mínimo engraçado que uma das áreas de envolvências é a Família, segundo sei, não há ou não houve nos últimos tempo a equipa Diocesana que responda a este âmbito... Não quero ser muito pessimista, mas é o que sinto... as coisas boas deste plano, também as há, mas essas são realçadas normalmente, saliento apenas uma: a criação do sector de Pastoral Vocacional...
Vigararias e Paróquias: Há cerca de 3 ou 4 anos a nossa Diocese sofreu alterações na organização das Vigararias (zonas pastorais), Tavira e Faro ficaram iguais, Loulé e Albufeira, e Portimão e Lagos fundiram-se. Na altura apoiei esta divisão, mas hoje acho que não é a melhor solução, deveria haver uma reorganização, pois esta divisão não é funcional em vários pontos... na minha opinião todas as decisões devem ser avaliadas e mudar ou voltar atrás não é humilhação, pelo contrário... Com a pouca experiência pastoral que tenho penso que o mais importante não é a organização das Vigararias, mas sim a organização das Paróquias e a distribuição dos Padres... Há alguns anos um colega meu disse-me, que não havia falta de padres o problema era a sua distribuição, e hoje concordo plenamente. Em relação a isto já dei a minha opinião, mas ficou no ar... lololol... seria interessante fazer-se uma avaliação e um proposta de reorganização paroquial da Diocese, este estudo deveria apontar o caminho para os próximos 20 anos, pois daqui a 15 anos vamos ter muito menos padres. E a grandeza desta decisão era prevenir e antecipar essa realidade.
Hoje fiquemos por aqui...
Esta é minha opinião sobre estes assuntos, opinião que já expressei várias vezes...
Abraços e beijos...
