18/12/2007

Reconciliação

Oi...


Nesta altura do ano é normal os cristão viverem o Sacramento da Reconciliação, algo de natural para quem é consciente da sua fé.

Numa conversa banal, alguém ficou "espantado" por ainda existirem pessoas que se confessam, pior, ou melhor, foi quando eu disse que era algo que eu gostava de fazer (tanto confessar-me, como “confessar”).

Quando lhe perguntei o porquê de tanto "espanto", a pessoa respondeu-me: "Eu nunca seria capaz de contar a minha vida a um Padre. Hoje já não se compreende esse tipo de coisas. Deus não precisa que eu lhe conte os meus pecados, até porque eu não os tenho".

A resposta foi um pouco longa, pois gerou-se uma “discussão”, mas interessante.
No entanto, vou escrever um pouco da minha tentativa de resposta. Comecei por tentar explicar duas coisas muito simples: 1. que o Padre não está ali para saber da vida das pessoas, é um ministro (=alguém que serve); 2. não é Deus que precisa de ouvir a nossa confissão, somos nós que precisamos DELE. Sobre a não existência de pecados... foi muito giro, pois para essa pessoa pecado é matar ou roubar, então tentei explicar que o pecado é um pouco mais do que isso, existe no nosso dia-a-dia muitos momentos de pecado: quando não acolhemos alguém que precisa de desabafar, quando gozamos com o outro, quando falamos nas costas do outro, etc...

Para terminar, tentei explicar que o cristão não é melhor do que os outros, apenas precisa de ajuda. E acredita que através da Reconciliação Deus dá-lhe a graça perdida e a ajuda para conseguir atingir a felicidade, e nunca o contrário.

Beijos e abraços...


PS: Muito mais havia para escrever sobre a Reconciliação, fica para outra altura...Termino citando São Paulo: "Onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5, 29).

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