Claro!Oi...
Este claro não é absoluto nem redutor. A Eucaristia é naturalmente terapêutica, pois se assim não fosse estaríamos a contradizer aquilo que dizemos celebrar em nome de Deus.
Nestes últimos tempos, desde que estou neste cantinho do Algarve, tenho sentido esta dimensão na minha vida de uma forma mais clara e expressa.
Chegar ao fim do dia e celebrar a Eucaristia é um momento de extraordinária intimidade com Deus, onde o dia que passou é celebrado com a calma, interioridade e alegria que caracteriza a Eucaristia. Chegar ao fim de um dia de entrega, onde o cansaço, desgaste e, também, desilusões são normais, por isso, celebrar a Eucaristia é restabelecer (curar) a força e a alegria de continuar esta missão tão bela, que é a entrega a Jesus no próximo.
A própria Eucaristia pelo seu rito ajuda a esta terapia, pois nela há momentos de silêncio, onde Deus fala e ajuda ao encontro pessoal; de petição, onde pedimos a ajuda para superar os nossos limites; louvor, onde reconhecemos que só em Deus conseguimos ser felizes.... muito mais poderia dizer sobre a vivência da Eucaristia.
Termino fazendo duas observações: 1ª - que só quando passamos pelas necessidades é que valorizamos certas realidades da nossa vida; 2ª - da Eucaristia nasce a compaixão, necessária, para se ser verdadeiramente cristão (compaixão, não é ter pena, é antes ser capaz de reconhecer a debilidade do outro, descer à sua realidade, tomando consciência dela, e depois ajudá-lo a separar essa debilidade).
Abraço e Beijos.....
PS: Tentarei escrever um post sobre o tema: compaixão. Pois parece-me de grande importância e actualidade, no entanto tão desvirtuado na sua concretização.
Este claro não é absoluto nem redutor. A Eucaristia é naturalmente terapêutica, pois se assim não fosse estaríamos a contradizer aquilo que dizemos celebrar em nome de Deus.
Nestes últimos tempos, desde que estou neste cantinho do Algarve, tenho sentido esta dimensão na minha vida de uma forma mais clara e expressa.
Chegar ao fim do dia e celebrar a Eucaristia é um momento de extraordinária intimidade com Deus, onde o dia que passou é celebrado com a calma, interioridade e alegria que caracteriza a Eucaristia. Chegar ao fim de um dia de entrega, onde o cansaço, desgaste e, também, desilusões são normais, por isso, celebrar a Eucaristia é restabelecer (curar) a força e a alegria de continuar esta missão tão bela, que é a entrega a Jesus no próximo.
A própria Eucaristia pelo seu rito ajuda a esta terapia, pois nela há momentos de silêncio, onde Deus fala e ajuda ao encontro pessoal; de petição, onde pedimos a ajuda para superar os nossos limites; louvor, onde reconhecemos que só em Deus conseguimos ser felizes.... muito mais poderia dizer sobre a vivência da Eucaristia.
Termino fazendo duas observações: 1ª - que só quando passamos pelas necessidades é que valorizamos certas realidades da nossa vida; 2ª - da Eucaristia nasce a compaixão, necessária, para se ser verdadeiramente cristão (compaixão, não é ter pena, é antes ser capaz de reconhecer a debilidade do outro, descer à sua realidade, tomando consciência dela, e depois ajudá-lo a separar essa debilidade).
Abraço e Beijos.....
PS: Tentarei escrever um post sobre o tema: compaixão. Pois parece-me de grande importância e actualidade, no entanto tão desvirtuado na sua concretização.
