20/04/2006

São só 400€!!!!!!


Há muito tempo que não me dedico à escrita, mas hoje depois de uma “surfada” por alguns sites algarvios decidi-me escrever sobre um tema bem “quente”. A questão do aborto. Para que seja claro convém dizer qual é a minha opinião pessoal em relação a este tema. A minha posição, em geral, é desfavorável em relação à realização do aborto. Na minha visita a um site, “observatório do Algarve”, li que: “Algarvias abortam por 400 euros em Espanha”, este era o título da notícia. Acredito na liberdade de opinião e de imprensa, é um direito inegável, e por isso também eu posso opinar. Aquilo que li na notícia, é que hoje é possível abortar por 400€, mais despesas de viagem. Na notícia fica-se a saber que é uma universitária que aborta, apenas, porque é uma gravidez não programada e porque o pai da criança não assume a paternidade, ficamos a saber que para abortar em Espanha basta assinar um documento “onde a mulher grávida declara o seu consentimento, alegando(!!!!!), segundo a legislação espanhola, grave perigo para a saúde psíquica”, fim de citação. Este é o conteúdo da notícia, formalmente nada a dizer, já ao conteúdo “apetece-me” fazer algumas considerações. Apetece-me porque a sensação com que fiquei ao ler esta notícia é a de que basta apetecer para se fazer um “bom e bonito” aborto, poderei estar errado, de certo que sim!
O título de uma notícia tem por objectivo resumir, sintetizar aquilo que depois será desenvolvido no corpo da notícia. Aqui ficamos a saber que o importante é o dinheiro e o local. Errado, o que é verdadeiramente importante são a mãe e a criança. Desde o início ficamos a saber que a gravidez é fruto do descuido e da irresponsabilidade, a todos os níveis, por isso se justifica o injustificável. É pena que este seja o pensar hodierno, pelo menos o mais dominante: primeiro faz-se depois logo vê o que dá, normalmente dá………… Segundo percebi deste artigo, para se abortar não é necessário pensar muito, basta não pensar, porque pensar pode fazer com que se corra “grave perigo de saúde psíquica”, isto é inferiorizar as mulheres. Penso eu de que! Pensemos um pouco…. Se é verdade que uma gravidez não planeada pode trazer problemas psíquicos, será que um aborto não os traz?! Sem pensar muito diria que o aborto traz muitos mais problemas, do que uma gravidez, que foi fruto de um acto de amor, não sei se a palavra amor está bem aplicada, provavelmente não.
Para terminar e porque já me estou a alongar, deixo um desafio: existe um conjunto de células a que nós chamamos neurónios, utilizemo-las e não teremos este tipo de problemas.
Abraços e beijos…..

SNS e as Crianças

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