Ao recordar o dia 8 de outubro de 2006, fica a memória de ter sido um dia muito calmo e tranquilo, apesar do significado do dia. Um dia em que eu, de forma muito solitária, como me caracteriza, procurei ser eu mesmo, sabia aquilo que queria, mesmo que não soubesse o futuro. Naquela tarde de outubro, perante o Bispo disse que queria ser padre a vida toda, e assim será, não da forma que sonhei ou a mais tradicional, mas sê-lo-ei toda a vida.
A imagem que escolhi para a estampa desse dia, o Cristo de Martinelli, é um resumo daquilo que tem sido a minha vida: ao primeiro olhar é tudo muito estranho/confuso, mas a beleza não está no "pormaior", mas sim no pormenor do traço. Esta imagem resume-se numa palavra: AMOR. O amor, por mais belo que seja, é sempre marcado por sacrifícios e quedas, mas a essência está lá: entrega.
Ao olhar para estes 18 anos, sinto o coração cheio, cada ano, cada acontecimento à perspectiva dos dias de hoje foram essenciais.
Agradeço por cada dia destes 18 anos, em que Deus me chamou a ser o rosto d`Ele no mundo.
Hoje como há 18 anos, não sei o futuro, mas sou e lutarei sempre por ser uma pessoa feliz e que faz felizes os outros.