Oi...
Ontem foram conhecidos os membros do novo governo da República Portuguesa. A maior parte das caras são desconhecidas, o que pode ser uma vantagem.
Deixemos governar para ver o que dá.
No entanto gostaria de deixar algumas linhas sobre o futuro, pelo menos aquele que eu penso que será o nosso.
O Primeiro-Ministro, apesar de não ter votado nele, mais por teimosia do que por convicção, parece-me um homem com vontade de fazer melhor, o que é bom, apesar de não bastar.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, é o mais conhecido de todos, pois já lá esteve à pouco tempo, irá passar sem se dar por ele, a não ser que faça asneira, o que na verdade parece gostar.
Finanças e Economia não conheço, por isso, não prevejo nada... lol... são professores, técnicos, pensadores... têm nome na praça...
Educação, sinceramente acho uma excelente escolha, apesar de não conhecer o Dr. Nuno Crato, já o ouvi várias vezes e parece um homem com ideias e vontade, esperemos que as "forças" do sector o deixem trabalhar, o que naturalmente também dependerá do seu "engenho".
Na Agricultura, diria que está a maior surpresa, Assunção Cristas, apesar de gostar muito de a ouvir quanto fala no Parlamento, não sei o que pensa sobre o Mar ou a Agricultura, pelo menos vem de um partido que tem como bandeira a agricultura, na Segurança Social é um pouco o que acontece com a Agricultura, mas aqui Pedro Mota Soares já andou por estas áreas, pelo menos no Parlamento.
Depois há uns que eram previsíveis, os do PSD e por isso esperemos para ver.
A par de Assunção Cristas a Saúde é aquele que me parece a maior surpresa, Paulo Macedo, homem da banca e da cobrança de impostos na Saúde. Espero estar enganado e que a Saúde não seja desfeita. Defendo que a Saúde é algo que nunca deveria ser privada, pelo menos no essencial, e que a Saúde não pode de maneira alguma dar lucro, por isso aplicar princípios empresariais é, a meu ver, um mau meio para atingir os fins. Abona a favor deste Senhor, ser um cristão de missa diária, o que deveria trazer consigo valores humanos e humanistas e não económicos e economicistas.
Veremos o que nos aguarda.
Pensemos nisto...
Abraços e beijos...
