03/03/2009

Avaliação

Oi...

No fim de mais um dia de "descanso", partilho convosco uma pequena reflexão sobre a avaliação do Governo.
Uma das notícias do dia é que o Governo quer avançar com um esquema de avaliação dos médicos, um pouco parecido com o dos professores.
Parece-me no mínimo ridículo, mas pensando um pouco faz todo o sentido.
As politicas seguidas ultimamente, nesta como noutras áreas parecem-me claras... dividir para reinar. Foi assim com os professores e agora com os médicos, a sorte é que os padres não são funcionários do estado....!!!!!
Não sou a favor de que os médicos sejam avaliados. Quais os critérios dessa avaliação: o número de doentes que atendem? Número de receitas ou exames que prescrevem? Qualquer critério terá sempre no horizonte os números... e isso não se pode aplicar aos médicos. Mas a justificação para este tipo de avaliação é: que os países desenvolvidos fazem assim.... podíamos começar por imitá-los pelas politicas humanizadoras na área da saúde...
Há uma coisa que me parece maquiavélica, não conheço esta proposta em pormenor, mas se for nos moldes da dos professores, o objectivo é claramente dividir para reinar, pois quem avaliará os médicos serão outros médicos e isso leva naturalmente a tensões e divisões. Isto torna a governação mais fácil, mas menos democrática...
Não sei onde vamos parar, mas seria interessante que a Igreja falasse e esclarecesse as pessoas, nestas como noutras áreas. Não é ser contra este ou aquele partido ou pessoas, é ser contra políticas que levam à ditadura, à infantilização... entre outras coisas preocupantes que no século XXI e num país da Europa, não podem ser soluções.
Deixo um desafio: o Governo devia ser o primeiro a ser avaliado com grelhas, objectivos e avaliadores....

Abraços e beijos...

SNS e as Crianças

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