A ditadura dos números

Oi...
Hoje gostaria de partilhar convosco algo verdadeiramente inquietante: a ditadura dos números. Senão vejamos, fecha-se maternidades por causa dos números de nascimentos não atingirem um número predeterminado; fecha-se urgências hospitalares por causa do número de ocorrências, fecha-se escolas pela mesma razão. Poderia dar mais exemplos desta ditadura dos números. Apesar de ser esta a razão primeira e em alguns casos única, aprenderam os nossos governantes, aqui a cor é indiferente todos pensam da mesma maneira, pelo menos aqueles que mandam, a justificar estes encerramentos com o bom uso dos bens dos cidadãos. Muito bem, até se aceita que esta possa ser uma razão, mas então não se utilize este argumento apenas para os outros, sejamos coerentes e deixemos de ter carros topo de gama, deixemos de ficar em hotéis de 5 estrelas, deixemos de utilizar as influencias, mais conhecias por cunhas, para proveito próprio. Há muita coisa mal, mas irá continuar mal, pois ninguém diz nada, parece que todos concordamos...
Penso que a Igreja tem aqui um terreno largo, onde deve intervir, pois esta ditadura dos números começa a ser algo constrangedor para as pessoas, é verdade que a Igreja tem-se pronunciado sobre alguns destes temas, mas com alguma timidez, ou pelo menos não com a "publicidade" necessária para se fazer ouvir, e não é por falta de meios, além do site tem uma rádio, que por acaso é a mais ouvida de Portugal.
Sempre que ouço um governante justificar uma sua decisão com os números fico perplexo, pois aquilo que é verdadeiramente importante são os números e não o bem das pessoas, este parece ser secundário.

Não tenho a ilusão de poder mudar o mundo, mas tenho a convicção de que posso mudar a minha vida e assim influenciar a dos outros. Nesta como noutras áreas, o cristão deve pensar: como agiria Jesus? Deve ser assim que nós, cristão, agimos.
Abraços e Beijos....

Susto

Oi...

Acabei de sentir o meu primeiro sismo em Sagres... que susto.
Nunca tinha sentido um sismo na minha vida. Não é uma sensação muito agradável.
Fico por aqui....
Abraços e beijos...

Pedro na TVI

Oi...
Esta é uma notícia importante: o Diácono Pedro Manuel, vai ser entrevistado na próxima sexta-feira, dia 11 de Janeiro, no programa "As Tardes da Júlia".
Não sou um fã deste programa, mas é importante aproveitar as oportunidade, e esta é sem dúvida mais uma oportunidade de mostrar que a Igreja não tem medo de se mostrar e de evangelizar através dos media.
Abraços e beijos...


PS: não se esqueçam de ver, por volta das 14h.

Que futuro?

Oi...
Existem muitas perguntas, mas poucas respostas na minha cabeça, sobre a Igreja no futuro. Parece-me que os anos passam, mas não aprendemos com o passado, preferimos viver do passado. Posso estar enganado, todavia existem alguns factos que me dão razão.
Fala-se muito na crise de vocações, mas apenas uma pequena equipa trabalha efectivamente, é preciso perceber que o problema da falta de vocações não é apenas da equipa do seminário ou de pastoral vocacional, é de todos os cristãos; quando há ideias e motivação, não há abertura de quem devia ser promotor desta área, parece que afinal não há falta de vocações...
Fala-se da falta de jovens, no entando nós, Igreja, somos de longe aqueles que mais meios temos para chegar aos jovens, que fazemos???? nada, cada um trabalha no seu burgo, parece que esquecemo-nos que isto não é nosso, mas sim d`Ele. Neste ponto posso falar com conhecimento de causa, assim como no anterior, não se compreende que tantos meios, por exemplo: pastoral juvenil, convívios fraternos, CNE entre outros não trabalhem em conjunto.
Podia dar mais exemplos, mas penso que estes dois chegam, para demonstrar que nós, Igreja, temos tudo para anunciarmos Jesus até aos confins da terra, mas preferimos anunciarmos o nosso "grupinho".
Não vale apena olhar (falar) para fora se por dentro não nos convertemos.
Que futuro? Não sei qual será, mas conforta-me saber que a Igreja é de Deus, por isso a esperança vencerá. Se não fosse divina, já teria perecido.
O desafio é apenas um: unir, pois na união está a força, mas parece que ainda não percebemos isto. Preferimos utilizar a táctica das ditaduras: dividir para reinar. Não foi assim que Jesus viveu.
Espero que este post, seja lido não apenas como uma critica, mas acima de tudo como um "tentar" despertar para aquilo que verdadeiramente é importante: revelar Aquele que nasceu na simplicidade do presépio, Jesus Cristo, o Deus feito homem.
Abraços e beijos...

Esther Mucznik

Oi...
Hoje escrevo sobre uma judia portuguesa, que tem as suas raízes genealógicas na Polónia, entre outros países, como se pode adivinhar pelo nome quase impronunciável.
Esther Muczbik é vice-presidente na Comunidade Israelita de Lisboa, além de ser, segundo consegui apurar, investigadora.
E que tem esta mulher de especial, poderão perguntar, calma...já lá chego.
Fazendo a minha navegação diária, o que inclui a paragem em muitos portos e de diversidade ampla, encontrei um artigo desta senhora n`O Público, com o título: "A desforra de Deus". Depois de ler fui investigar quem seria esta genial pensadora, investigadora e escritora. Provavelmente genial será demais, ela própria não gostaria do adjectivo, mas eu, como exagerado, acho que ela merece-o.
Pode-se encontrar muita coisa sobre esta senhora neste mar imenso que é a net, basta ir a um motor de busca e colocar o nome, depois é escolher.
Para terminar e para abrir o "apetite" aos mais indecisos deixo três passagens deste texto:

"O fenómeno religioso tem vindo a conquistar espaço na vida pública em proporção inversa à prática religiosa dos cidadãos"

"O terceiro elemento da visibilidade actual do fenómeno religioso é a diversidade religiosa e particularmente a presença maciça do islão na Europa."

"Algo estará a mudar na velha Europa, a que não será estranho o combate intransigente do Papa Bento XVI contra as ideologias seculares e o materialismo "que esqueceu que o homem permanece homem, que a liberdade permanece a liberdade, mesmo para fazer o mal"."

Penso que isto será suficiente, pois ela escreve sobre outras realidade. Vale apena ler, é uma judia equilibrada, apesar de ser "dirigente" da comunidade israelita.

Hoje fico por aqui

Abraços e beijos...