09/01/2007

Não, porquê?


Os próximos dias vão ser agitados, pelo menos é o que espero. Porquê? Por causa do referendo sobre o aborto, como diz a pergunta: despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG).

Desde logo digo que vou votar NÃO, isto para que tudo aquilo que vou escrever seja lido sem segundas leituras.

Não me parece sério dizer que se vota não ou sim, apenas porque sim. É bom que cada um se elucide e elucide aqueles que estão à sua volta do porquê das suas convicções e decisões. É isso que vou procurar escrever neste “post”.

Na minha opinião a questão central neste referendo tem de ser o da vida e não o da liberdade, pois só há liberdade se existe vida, logo parece-me lógico que estar a decidir por quem não tem liberdade não é justo. Pode-se discutir quando começa a vida, para mim é claro que começa quando o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, aí começa um novo ser. Baseio esta afirmação em estudos de médicos e biólogos moleculares, que são aqueles que podem fazer este tipo de afirmações, de tipo científico.

Para mim a vida é um valor inviolável, por isso tudo aquilo que coloca a vida em perigo não deve ser permitido. Outra razão pela qual voto não, é a de não perceber o porquê de até às dez semanas não ser crime e a partir das dez semanas ser, quais são os motivos que levam a essa delimitação? Este motivo não vai fazer com que deixe de existir julgamentos, pois muitos dos julgamentos que têm sido notícia são de abortos feitos depois das dez semanas, segundo sei nos últimos dez anos não houve uma mulher que tenha sido condenada em tribunal por ter feito um aborto com menos de dez semanas de gestação. E a humilhação que existe é alimentada por aqueles que são partidários do sim ao aborto. Aqueles que são contra o aborto propõem ajudar não só aquelas que ainda não fizeram o aborto, como aquelas que já o fizeram, esta deve ser a motivação perante o aborto e não fazer dele um espectáculo mediático.

Neste tempo que falta até ao referendo muitos virão acusar a Igreja Católica de ser pelo não, e é verdade, admitimos que esta não é apenas uma questão religiosa, mas para quem é crente esta é sem duvida uma questão, também, religiosa, pois a vida é um dom de Deus.

Deixo apenas um aviso: se o sim ganhasse as semanas não seriam as dez semanas, mas pelo menos as dezasseis, pois é isso que diz o projecto de lei.

Espero ter elucidado sobre a minha posição.

Abraços e beijos…..

SNS e as Crianças

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